O Ministério Público de Contas esteve presente na audiência realizada pelo Ministério Público do Estado do Piauí, na última terça-feira (12), para tratar sobre a situação dos cursos da Universidade Estadual do Piauí. Compareceram a reunião o Procurador Geral do MPC-PI, Plínio Valente, e o procurador de Contas Márcio Vasconcelos, além de membros da Administração estadual e professores da instituição.
De acordo com a reitoria, a instituição está formulando o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), por isso está percorrendo os 12 campi da UESPI no estado, dialogando com servidores, docentes e alunos para documentar as necessidades da Universidade. O documento deve ser finalizado no mês de agosto.
Segundo a pró-reitoria de Ensino e Graduação da Universidade, a Uespi possui cerca de 139 cursos, onde 59 encontram-se em situação irregular por não possuir o número mínimo de professores efetivos. A recomendação dada pelo Conselho Estadual de Educação é que a instituição não oferte vagas para os cursos de Matemática, Zootecnia e Agronomia, no campi Teresina; em Floriano seriam os cursos de História e Ciências da Computação; Geografia, Ciências Contábeis e História; o curso de matemática seria fechado em Uruçuí e Oeiras.
O Ministério Público relatou que existe uma lei vigente que ressalta que o percentual de professores substitutos e temporários não deve ultrapassar os 20%, no entanto, a Universidade possui um quadro de 47%. Para resolver o assunto e a situação dos cursos da instituição, uma audiência nova está marcada para o dia 26 de agosto.
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